sexta-feira, 27 de junho de 2008

Candidato Um: Nervosinho do Trânsito

O trânsito é uma merda e ninguém discorda. Mas isso não é motivo para ser irracional e nervosinho com ninguém. Em São Paulo, aconteceu o caso abaixo, relatado em uma reportagem do G1:

"Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o registro da ocorrência feito no 2º Distrito Policial, no Bom Retiro, aponta que a confusão começou quando um dos motoristas foi fechado ao cruzar a Avenida Tiradentes e reclamou que o outro não usou a seta.

Na Rua Ribeiro de Lima, os dois iniciaram um bate-boca ainda dentro dos carros, que acabaram colidindo levemente. De acordo com o tenente Emerson Massera, citado pelo jornal, o homem de roupa social foi o primeiro a descer do carro, mais exaltado e disposto a brigar.

O policial contou que o homem tentou fugir da briga e buscar apoio no CPC ao ver o tamanho do oponente, mas foi alcançado e derrubado na entrada do quartel. A briga foi apartada pelos policiais. O caso foi registrado como lesão corporal. Os motoristas prestaram depoimento e foram liberados. De acordo com a SSP, nenhum dos dois envolvidos foi indiciado."


Por começar o episódio como um metido a machão nervosinho e terminar correndo e tomando chute na bunda (veja a foto dois) como se estivesse na escola, nosso querido Nervosinho do Trânsito é um forte concorrente ao prêmio Peter Collins.

As imagens abaixo ilustram o ocorrido.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Prêmio Peter Collins

Com o objetivo de homenagear o fracasso alheio, esse blog - com ajuda de uma turminha da pesada - está lançando um prêmio. O Prêmio. O Prêmio Peter Collins. Para ganhá-lo, não basta ter um fracasso. Tem que ter um fracasso digno de Peter Collins. Um que faça as pessoas pensarem: "Nossa, isso é coisa do Peter Collins".

Os concorrentes desse prêmio não podem simplesmente fracassar. Eles devem achar que jamais irão fracassar, se lascar, e ao final, devem chorar. Falta de arrependimento não é pré requisito, mas os candidatos que não assumirem o fracasso ganham um bônus. Logicamente, os candidatos devem sobreviver ao fracasso para serem homenageados. Eles devem conviver com o fracasso e não sucumbir a ele.

Então, uma turminha da pesada (citada acima) já fez um seleção muito boa de candidatos para a edição do 2008 do prêmio Peter Collins. Ao final do ano, será aberta uma votação para a escolha do fracassado do ano. É claro que estamos na metade do ano e novos candidatos aparecerão para deixar a dispusta empolgante =D

Quem é Peter Collins?



Peter Collins é o cara. Ele foi um dos participantes do programa "O Aprendiz", terceira edição. Não assisto ao programa, mas no dia, "zapeando" os canais, parei no Record no exato momento em que todos se reuniam numa sala para discutir uma prova. Alguém iria ser demitido.

Pelo que entendi, o participante careca (que iria ficar famoso mais tarde) não era o alvo principal das críticas, mas ele estava na corda bamba. Então, num surto de babaquice misturada com arrogância, coragem e auto confiança, nosso querido Peter Collins pediu a palavra e começou a falar merda. Muita Merda. Muita Merda Mesmo. A maior delas foi a mais engraçada. Ele se disse presidente da sua própria vida e demitiu Roberto Justus dela. Sensacional. Ficou com uma cara de soberba e provavelmente devia estar pensando:
"Nossa, mandei bem demais. Se o Justus me demitir, saio do programa como um homem corajoso e que enfrenta qualquer um. Se não me demitir, provavelmente vou ganhar esse programa de barbada".

Então, o apresentador do programa (outro babaca por sinal), pede a palavra e escracha nosso Peter Collins. Dentre as melhores patadas, estão uma lição sobre educação (quando foi interrompido pelo senhor Collins) e uma dupla demissão do "aprendiz" (uma pelo programa e outra por não saber honrar o contrato assinado).

Resultado final, Peter Collins vai embora de taxi e chora que nem uma criancinha, pedindo desculpas pra família e pro Justus, dizendo que foi mal interpretado.

Foi um excelente programa e lançou Peter Collins ao hall do fracasso. Veja tal marco na história do fracasso aqui.